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28 fev 2016, 37 comentários

Nas Alturas – Machu Picchu Parte 3

Chegou o tão esperado dia… como contei na Parte 1 e na Parte 2, resolvemos ficar uma noite em Águas Calientes, a noite prévia a subida para uma das maravilhas do mundo, a cidade perdida dos Incas. Acordamos BEM cedo, às 4 da manhã, chequei o tempo e vi que faria friozinho no começo e depois esquentaria um pouquinho de nada. Escolher roupa para ir para Machu Picchu é um pouco complicado pois a gente quer ficar bonita nas fotos mas ao mesmo tempo sabe que vai andar muito e que será um dia cansativo. Fui pelo básico: legging preta, tênis de trilha (desenterrei um Adidas antiiiiigo), um camisetão de malha gostosa e cor neutra, casaco (uma jaqueta da Passarela que AMO! Ela parece uma jaqueta de couro, tem um corte ótimo mas é de tecido que estica, então super confortável), lenço e levei uma blusa térmica na mochila.

Ah, o que levar na mochila: água, algum petisco (não vende nada dentro de Machu Picchu), câmera fotográfica, carregadores extras com bateria (levei dois, afinal não podia nem pensar em ficar sem bateria de celular ou câmera lá em cima), óculos de sol, passaporte para dar a carimbada na saída, balas de coca (se tiver folhas de coca, melhor) e um pózinho pro make ficar ok rsrsrs. Mulheres… Acho que isso é o básico. E claro, dinheiro.

Ok, fizemos o check out no hotel por volta de 4:30, e tínhamos uma hora para comprar o ticket do ônibus (não conseguimos comprar na noite anterior, pois fecha às 9 da noite e chegamos em Águas quase 10 pm) e fazer a tão falada fila. No momento do check out, o pessoal do hotel Waman perguntou se queríamos que levassem nossa mala para a estação, para não ter que voltar ao hotel buscar. Achei bacana e combinamos de entregarem nossa bagagem às 15:30 na estação, sendo que nosso trem de volta a Ollantaytambo (de lá para Cusco) sairia às 16:22. O café da manhã começaria a ser servido às 5 da manhã mas como estávamos prestes a sair, eles adiantaram um pouco. Gente, os staff dos hotéis são SUPER prestativos. Te ajudam mesmo! Conhecemos um casal de brasileiros que tinha ficado em outro hotel e fizeram até lanchinho para eles levarem para Machu. Muito amor.

Continuando, tomamos café da manhã e eu fiquei com medo de beber muito líquido pois me falaram que dentro de Machu Picchu não tem banheiro e eu fiquei com medo de ter vontade de fazer xixi quando não podia. AH! Mais uma coisa para levar na mochila: papel higiênico.

Bom, rumamos para o lugar onde vendia as passagens para o ônibus para Machu.

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Sinceramente: super tranquilo. Eu e Rafa estávamos assustados, achando que a fila seria quilométrica como tinham alertado, mas nada disso. Foi bem rápido: ele foi pra fila do ônibus enquanto eu fazia a fila da passagem. Demorou coisa de 10 minutos e olhe lá! Pode ser porque fomos em baixa temporada também mas ATENÇÃO, de baixa não tem nada.  Às 5:30 começam a subir os ônibus e são váaaaarios! Vão enchendo um atrás do outro. A vantagem de dormir em Águas Calientes é justamente conseguir chegar antes da penca de gente que vai pelo dia de Cusco, aproveitar mais e admirar tudo sem correria.

Conseguimos entrar se não me engano no 3º ônibus e partimos para uma experiência inesquecível.

O caminho por si só já encanta e fiquei chocada com a quantidade de gente que sobe a pé! É muita vontade de ter esportista viu rsrsrs. Mas sério, muita gente mesmo, imagino a hora que esse povo acorda!

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Chegamos na entrada de Machu Picchu por volta de 6:30 (o percurso demora cerca de meia hora) e já tinha bastante gente para entrar. Tem um banheiro logo na entrada, então é bom esvaziar a bexiga ali, mas se tiver vontade de fazer xixi quando estiver dentro do parque, é só sair e usar o banheiro. Tudo bem que vai depender do quanto você está longe da saída, mas existe essa possibilidade. Você pode entrar e sair do parque 3 vezes durante o dia.

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Sobre a baixa temporada… por dia, são liberados 2.500 ingressos para Machu e esse dia liberaram 2800! Não que tivesse gente a mais, mas o ANO TODO é assim! Então a baixa e a alta temporada na verdade quase nem existe. O que diferencia mesmo é a época de chuva, que aparentemente vai menos gente mas mesmo assim, achei tudo cheio.

Continuando… Machu Picchu exige guia. Não adianta querer economizar nessa parte porque não vai ser legal. Você vai ver um monte de pedra e não entender nada. E é uma novela conseguir um guia viu… Na entrada do parque vários vão oferecer seus serviços e o preço é o mesmo, mas dá para pechinchar. O guia particular custa 120 soles (algo como R$ 150) por duas horas e em grupo sai por 20 soles (30 reais) por pessoa, porém tem que ter no mínimo 6 pessoas para montar o grupo. Aí é uma bagunça porque você topa o grupo e o guia te deixa de molho enquanto ele tenta juntar mais pessoas. Pegamos uma que disse que já tinha o grupo quase formado, mas era truco dela, tinha grupo formado coisa nenhuma. Começou a demorar, demorar e eu louca pra entrar pro parque, vendo as pessoas já entrando e perde o sentido acordar tão cedo para ser uma das primeiras a entrar e ficar esperando o guia montar a turma. Encontramos um casal de brasileiros que estava no mesmo dilema da gente, também esperando formar o grupo deles e juntamos os dois casais, chegamos num guia e oferecemos 100 soles pra guiar 4 pessoas. Fechado, finalmente entraríamos em Machu Picchu.

Xixi antes, de novo.

Como ainda estava bem cedo, tinha muita neblina e eu estava com muito medo de chover. AH, MAIS UMA COISA PRA LEVAR NA MOCHILA: capa de chuva. Vendem em cada canto e custa baratinho, uns 5 soles. Mas o guia disse que não choveria, e que em pouco tempo a neblina iria embora e conseguiríamos ver tudo.

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Dito e feito, com o passar das horas, o tempo foi abrindo e a maravilhosa Machu Picchu ficou exposta claramente.

Gente, gente… sem palavras.

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Gente, presta atenção nessa pedra que faz ¨curva¨! Tudo se encaixa!

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O único jeito de tirar foto perto delas, fingindo ser uma hahaha

Ficamos cerca de 2 horas e meia com nosso guia que era bem bom, falava pausadamente e até arriscava um portunhol de vez em quando. Muito paciente ele, quando terminou o passeio, nos liberou para ir para o ponto característico das fotos, onde dá pra ver Machu Picchu toda. E nesse horário, já estava cheio. É difícil tirar fotos em Machu sem que apareça mais gente… tem que ter paciência e saber aproveitar bem os ângulos! Pelo o que a gente vê nas fotos é vazio, mas não, é BEM cheio.

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Ficamos mais umas duas horas admirando aquilo tudo. Eu simplesmente não conseguia acreditar no que via. Não sei se já comentei nos posts anteriores mas eu nunca tive vontade de ir pra lá. Achava bacana e tal mas vontade mesmo de ir, nunca tive. Mas quando vi Machu Picchu… meu Deus, é muito magnífico. É de ficar parado, admirando cada detalhe, tentando decifrar aquilo tudo, pensando como pode existir uma cidade daquelas, perfeita, no meio das montanhas e tão alto. Agora sim posso falar: vale muito a pena conhecer Machu Picchu!

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Na saída, não se esqueça de carimbar seu passaporte.

Bom, já tínhamos até rolado na grama (uma leitora me falou de uma simpatia que tem que ser feita em Machu: deitar na grama e pedir $$$ rs. Não custa tentar né?) quando resolvemos voltar para Águas Calientes. Além do mais, tinha começado a chuviscar. Demos muita sorte com o tempo! Quase não pegamos chuva e quando pegamos, foi muito de leve. Voltamos para a cidade, por volta de 13h, almoçamos e fomos para uma feirinha de artesanato que fica ao lado da estação de trem.

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O rio que corta Águas Calientes é nervooooooso! Faz um barulhão, dá um medo danado!

A feirinha é ÓTIMA, tem várias coisas bacanas e dá para pechinchar muito. Parte chata… se você perguntar o preço de algo, a vendedora não vai te largar. Vai querer vender a todo custo e ficam muito insistentes. Essa parte não curti.

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15:30, o mocinho do hotel já estava na estação com nossa mala. Dei 5 soles de gorjeta pra ele e ele quase morreu! Por incrível que pareça, lá não cobram gorjeta em nada, nem nos restaurantes. Fica a mercê do consumidor. Só para tirar fotos com os lhamas que as mulheres ficam pedindo: propina, propiiiinaaaa.

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A volta foi para Ollantaytambo tranquila, e como foi durante o dia, deu para admirar o rio Urubamba o tempo todo. O trem faz o percurso do LADO dele, por isso quando chove muito, o rio sobe e não tem trem que chegue a Machu Picchu.

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Chegando em Ollanta, encontramos novamente o casal que dividiu o guia com a gente, eles voltaram no mesmo horário, no mesmo trem! E dividimos um táxi para Cusco, que fica a 1 hora e meia de Ollanta, pelo valor de 70 soles. Muito barato né?

Chegando em Cusco, comecei a passar mal. Machu Picchu fica mais baixo que Cusco (Machu a 2400 metros de altitude e Cusco a 3400 metros) e não me senti bem. Estômago ruim, tonturas e justamente na noite que iríamos conhecer mais um restaurante super indicado, o Cicciolina.

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Bom, fomos de qualquer maneira, mas eu fiquei na sozinha (dieta de pollo, como eles chamam) e o Rafa se jogou na massa negra com camarões.

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Tagliolini negro com camarões e molho de leite de coco e ervas. 44 soles, uns R$ 52.

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Sopinha pro mal de altura.

Voltamos pro hotel (que desta vez foi o Quintas de San Blas) e apagamos. Dormir até tarde? Nananinanão… quem vai para aqueles cantos não dorme até tarde… Teríamos que acordar às 6 da manhã para mais um tour: Chinchinero e Maras Moray. No próximo e último post.

  • Sobre os mistérios de Machu Picchu, é difícil contar tudo o que aprendi. Acho que tem que ir, ver, sentir e assimilar o lugar. Só posso dizer que é fantástico, e mais fantástico ainda é saber que mais de 70% da cidade inca está DENTRO DA MONTANHA! Sim, o que vemos nas fotos é apenas uns 30% da cidade!!! Ela foi (re) descoberta completamente por acaso por um professor americano, Hiram Bingham, que estava em expedição junto a Universidade de Yale, em 1911. Digo redescoberta pois cerca de 40 anos antes, Machu Picchu já tinha sido avistada por outro historiador, mas foi Bingham que deu a notícia ao mundo. Bom, não conto mais. TEM QUE IR!!!
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23 fev 2016, 34 comentários

Nas Alturas – Machu Picchu Parte 2

O primeiro dia (contei AQUI) foi intenso e bem aproveitado. Fizemos o city tour, conhecemos um pouco de Cusco e jantamos no tão indicado Chicha de Gaston Acurio.

Fomos dormir cansados e com o despertador para as 6 da manhã, já que às 8 sairia nosso tour para o Valle Sagrado. Fizemos o check out no hotel, pois decidimos passar a noite aos pés de Machu Picchu, em Águas Calientes e na volta a Cusco ficariamos em outro hotel pois no Best Western não tinha vaga para a data.

Vamos por partes: para ir para Machu Picchu você pode ir pelo dia ou então ir uma noite antes, ficar em Águas Calientes e subir a montanha bem cedo. O amanhecer é maravilhoso e não queríamos perder essa chance.

Mas como que faz para ir de Cusco a Machu Picchu? De trem, e não é barato. Aliás, é a parte mais cara da viagem.

Existem duas empresas de trem que te levam para a Águas Calientes, a Peru Rail e a Inka Rail. Fomos de Peru Rail que aparentemente é a mais conhecida. Compramos as passagens ainda no Brasil, acredito que é melhor já ir com a passagem pronta pois como é a única forma de chegar à Águas e tem MUITO turista, é bom garantir o quanto antes. Compramos no site e vimos que tem algumas diferenças de vagoes: o Expedition, o Vistadome e o Hiran Bingham. A diferença entre o Expedition e o Vistadome é quase nenhuma. Janelas maiores no Vistadome, um lanche mais caprichado e poltronas melhores mas nada assim super WOW! O que vai ditar qual dos dois escolher será o horário, já que os valores variam conforme a hora de saída. Então o que for mais barato, melhor. Nos fomos de Expedition e adoramos! O Hiran Bingham é o mais caro e é cheio das firulas. Acho que não vale a pena.

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Expedition

Fomos pelo preço e pelo horário pois como faríamos Valle Sagrado e ficaríamos em Ollantaytambo, escolhemos o trem de 19 h para Águas e a volta as 16:22. Em Águas não tem muito o que fazer e como iriamos para Machu Picchu cedinho, achamos que esses horários estariam ok, e estavam.

Quem quiser sair de Cusco para Machu Picchu pelo dia, deve ir para a estação de trem mais perto já que NÃO TEM ESTAÇÃO EM CUSCO. Tem em Poroy que é a cidade mais perto mas estava fechada na época que fomos. Li em alguns blogs que muitas pessoas escolhem fazer o passeio pelo Valle Sagrado e ficam na última cidade, Ollantaytambo que tem estação de trem saindo para Águas. Entao nosso roteiro ficou assim: Passeio por Valle Sagrado, ficar em Ollanta, pegar o trem às 19 e chegar em Águas por volta de 21h. Foi perfeito, bem calculado, sem pressa e deu para fazer tudo o que queríamos. Ah, sobre os valores do trem… como falei, foi a parte mais cara da viagem. Deu cerca de 150 dólares a ida e a volta.

Dá para ir pelo dia para Machu Picchu, saindo de Cusco? Dá, mas tem que ir BEM cedo. O caminho é mais ou menos o mesmo: escolher a estação de trem mais perto (para ir é só combinar com um taxista, são bem baratos), pegar o trem, descer em Águas, pegar o ônibus para Machu, depois fazer o caminho de volta. Não tem como chegar em Águas de carro, onibus ou outra coisa, apenas de trem. ALIÁS, tem como ir sim, a pé, numa caminhada de uma hora e meia a partir de uma cidadezinha lá, mas acho que não é nosso caso né?

Voltemos para o nosso Segundo dia. Fizemos o check out no hotel e deixamos as malas lá. É super comum deixar as malas nos hotéis em Cusco, todo mundo que vai para Machu Picchu e fica uma noite em Águas faz isso. Levamos apenas o necessário.

O ônibus do tour para Valle Sagrado (aquele que contratamos com a Amadeus) estava nos esperando na esquina do hotel. Digamos que não é um onibus muito bonito ou muito confortável, mas deu para o gasto. O guia desta vez era super simpatico, calmo, falava pausadamente e bem prestativo. O caminho pelo Valle Sagrado é maravilhoso e tem paradas durante o percurso para fotos.

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É bom ir com dinheiro local pois a primeira parada é uma feirinha que tem coisas lindas. Aceitam dólares mas se perde muito na conversão então não se esqueçam de ir com a carteira cheia de soles (Sol Peruano é o nome da moeda do Peru).

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A segunda parada foi Pisaq que fica cerca de 30 km de Cusco. É um dos centros arqueológicos mais importantes do Valle Sagrado! Posso falar? Achei o tempo da visita muito curto. Não deu para ir aos lugares mais bacanas, apenas olhar de longe e tudo cronometrado. Depois da explicação, o guia nos deu cerca de 40 minutos para conhecer o lugar e convenhamos que num lugar enorme daqueles não dá para fazer nada correndo. Fora que eles (os guias) assustam muito a gente, falam que se demorar mais de 5 minutos o ônibus vai embora e quem ficar pra traás pode pegar um táxi pra voltar. Sei que é a forma de organizar tudo e manter os horários mas é bem terrorismo. No final de cada passeio eu sempre ficava tensa e saia correndo com medo de perder o ônibus.

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Depois paramos na cidade de Pisaq, no centro colonial, para conhecer um mercado e uma loja de peças em prata. Tinha coisas bem bonitas e nem achei tão caro. Mas o que mais curti foi o carnaval que estava acontecendo lá. Me senti no meio de um filme de tão surreal o que vi. Aquela musica andina, as pessoas caracterizadas, crianças correndo para todos os lados jogando bombas de água e atirando espuma nas pessoas, o mercado com a gritaria, cachorro na rua, uma loucura!

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Um dos mais caros da loja, de prata, por cerca de R$ 500.

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Depois de lá, seguimos para Urubamba onde paramos num restaurante para o almoço, incluído no pacote que compramos.

Posso falar? Uma bela porcaria. Essa foi pegadinha pois ao comprar o pacote na agência, nos mostraram fotos do restaurante e era beeeeeem diferente da realidade. Primeiro: um monte de ônibus de turismo param lá, logo o lugar fica LOTADO. A fila para pegar comida é enorme e mesmo sendo self service à vontade, não dá vontade de comer muita coisa pela aparência da comida. Eu achei. Me servi de um ceviche (esse tava bom) mas o restante era muito feio. Tivemos que comer lá mesmo, não tinha muita escolha. Ah, as bebidas são a parte. Fomos pela comodidade de ter o almoço incluído e não sei como seria se ele não estivesse no pacote. Acredito ter outros restaurantes perto, mas não sei como funcionaria com o esquema do grupo…

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O refrigerante e a cerveja local! Tem que provar a Inka Cola, mas não precisa gostar rsrs, eu não gostei!

Enfim, depois do almoco, rumamos para Ollantaytambo, nossa última parada e onde ficaríamos. O tour iria continuar para Chinchero, mas resolvemos fazer esse passeio outro dia.

Achei Ollanta o ponto alto do Valle Sagrado. Lá subimos 233 degraus para conhecer uma das maiores obras incas, que parece uma fortaleza. É MARAVILHOSO, a única cidade da era Inca ainda habitada. É muito enigmatico! É difícil acreditar como os Incas fizeram aquilo tudo, como tinham tanto conhecimento de engenharia, astronomia, matemática, fisica, é muito mas muito impressionante!

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Como contei na Parte 1 da viagem, os incas encaixavam as pedras uma nas outras para fazer suas construções. Não colavam as pedras! Reparem em um dos blocos de pedra que usavam para construir… parecido com um Lego! Agora me conta… como raios faziam milhares de pedras encaixarem? Como ficava tão perfeito? COMO CORTAVAM AS PEDRAS? COMO CARREGAVAM ESSAS PEDRAS PRO ALTO DA MONTANHA? Mistéeeeerio…

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Logo que acabou esse passeio, o grupo nos deixou na pracinha de Ollanta (outras pessoas também ficaram por lá), faltando cerca de 2 horas para o nosso trem para Águas Calientes.

Aproveitamos para ver algum artesanato, tomar chá de coca, pisco sour e comer uma pizza.

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Pracinha de Ollantaytambo

Por volta de 18:20 fomos para a estação que fica a uns 10 minutos a pé da pracinha. Já ficamos de olho para saber como fazer na volta, vimos algumas vans e taxis que faziam o caminho de Ollanta para Cusco.

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Abriram o portao da estação e gelei quando vi que só era permitida uma malinha de 5kg por pessoa e a minha claro que era maior, mas foi tranquilo, não falaram nada. Entramos tranquilamente no trem, que achei bem bonitinho e rumamos para Águas Calientes, um trajeto de aproximadamente uma hora e meia.

CHEGANDO EM ÁGUAS… quase caí pra trás quando vi um rapazinho com uma plaquinha com meu nome. Fiquei encasquetada, afinal eu não tinha avisado ao hotel (ficamos no Waman, MUITO BOM e baratinho) que eu iria naquele trem, naquele horário e naquele vagão e o mocinho lá na porta esperando eu descer! Desci, me apresentei e perguntei como ele sabia que eu estaria chegando naquele horário e naquele vagão. Ele falou ¨coincidência¨…. SEI… Achei fofo, ele pegou minha mala e saiu rumo ao hotel, mas sei que eles devem dar uma jeito de acessar a lista de passageiros e ver se tem hóspedes do hotel. Enfim, legal ou ilegal, me senti VIP rs. Ah, e ao descer do trem olhei pro céu e vi a coisa mais aterrorizante da minha vida. Parecia uma onda gigante, uma massa preta logo acima da minha cabeça que parecia que ia me engolir a qualquer minuto! Olhei pra frente e outra massa preta! Fiquei muito assustada, me agarrei no Rafa e perguntei o que era aquilo. Era a montanha que leva a Machu Picchu. Nesse momento, começou uma das viagens mais impressionantes da minha vida. O trem chega literalmente ao pé da montanha. Não sei explicar.

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Águas Calientes

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O restaurante mais famoso de Águas e que eu estava LOUCA para conhecer pois vi muitos comentários falando do quão pitoresco ele é mas… FECHADO EM FEVEREIRO PARA REFORMA. Aff… acabamos jantando em outro restaurante mesmo. Ah, e essa bandeira colorida não é o que vocês estão pensando. Como os Incas adoravam o arco íris, essa é a bandeira oficial de Cusco! E eu jurando boa parte da viagem que eles adoravam gays rs.

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Pracinha de Águas Calientes. Ficamos no hotel 

  • Fomos dormir, cansados e prontos para a maior experiência da vida: conhecer Machu Picchu. No próximo post!