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Dicas de Viagem
31 mar 2015, 43 comentários

Hola Mexico! Parte I – Cancun

Passamos duas semanas no México, uma viagem um tanto inconsequente se considerarmos a alta do dólar e deu para perceber claramente a ausência de brasileiros! Por incrível que pareça, desta vez mal escutamos falar português nas ruas, shoppings ou hotel. Muitos americanos (muitos adolescentes bêbados, hello Spring Break!) e muuuuuitos asiáticos! Pareciam japoneses e coreanos, mas em grande quantidade mesmo! E nós. Sofrendo para economizar os suados dólares.

Comprei a passagem no site da Tam no ano passado, numa promoção bem boa porém o trecho era BH – SP – Cidade do México. Daí comprei a parte Cidade do México – Cancun por cerca de 400 dólares ida e volta pela Aero México. Pensamos em pegar uma low cost mas a diferença não era muita e não teríamos problema com a bagagem. Na Aero México você pode despachar uma mala de 25 kg e levar uma de mão até 10kg, isso fora sua bolsa. Numa low cost cada kg é cobrado!

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Post com looks ok? Casaco Kaele, blusa Riachuelo, legging Zara, tênis New Balance, bolsa Michael Kors (é a que usei na praia, levei a bolsa oficial dentro dela para economizar espaço), mala de mão Roncato e óculos Ray Ban.

Chegamos no México logo cedo com um fuso de 3 horas a menos. Para ir para a área de embarque nacional tem que pegar um trenzinho e CUIDADO, logo começam a querer te cobrar por qualquer ajuda. Veio um tiozinho oferecer ajuda com as malas já que não podia usar o carrinho (oi?) e eu neguei. Já tinham me alertado isso e era só o começo. O embarque na área nacional foi tranquilo, o terminal tem varias lojinhas mas NÃO SE EMPOLGUEM! O câmbio nas lojas é o pior possível. Se vale como dica, no hotel que ficamos em Cancun encontramos o melhor cambio. Segurem seus dólares até conseguir uma boa casa de câmbio, não comprem nada em lojas com obamas. Na sala de embarque tem aquele free shop La Riviera, o mesmo do Panamá e é bem recheado mas eu nem entrei para não cair em tentação. Tem loja da MAC, que também passei longe.

Ao chegar em Cancun, no desembarque, uma avalanche de pessoas de uniforme marrom tentam de qualquer forma te puxar para oferecer sei lá o que. Qualquer coisa que você responda eles vão dar um jeito de falar que tem algo ótimo e é uma baita oportunidade. Novamente passei direto pois tudo parece ser pegadinha. Nós alugamos um carro pela Hertz, num valor tão baixo que desconfiamos. Algo em torno de 250 dólares por 11 diárias. Lá no aero mesmo pegamos o carro e claro, o valor “cru” era aquele mas tínhamos que considerar as taxas e impostos (ok) e o seguro contra terceiros que foi o que duplicou o valor do aluguel. Para o seguro do carro, usamos o que o cartão de crédito oferece mesmo. Carro alugado, rumo ao hotel!

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Zona hoteleira de Cancun

Ficamos no Marriot Casa Magna, situado na Zona Hoteleira de Cancun. Ótima localização, hotel grande, boa infraestrutura mas um pouco antiguinho, o que não atrapalhou nada. O staff foi muito atencioso, simpático e logo na chegada deram um cartão de desconto para os restaurantes do hotel (10% off). O café da manhã (que não está incluído na diária e custa cerca de 25 dólares por pessoa) é farto (muito mesmo) e tem de comida japonesa a french toast. Se quiser economizar na comida durante o dia, aproveite o breakfast hahaha

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Lobby do hotel…

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Nossa vista de todos os dias (ai que chato…)

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E parte do café da manhã. Não sei porque não fotografei o buffet.

Nós não pegamos hotel all inclusive pois não queríamos ficar presos no hotel, queríamos sair e conhecer a cidade, mas o tiro saiu pela culatra. Em Cancun não tem muito o que fazer, algumas baladas a noite e as praias, pelo menos no setor que fiquei, não davam para nadar pois o mar era muito bravo. Acabamos gastando uma boa graninha comendo fora. Quem quiser comer bem e barato super indico o supermercado Selecto Chedraui que fica perto da CocoBongo! Lá tem de tudo, roupa de praia, farmácia, bebidas, cosméticos (marcas mais comuns como Revlon, CoverGirl e Maybelline) e comida além de uma praça de alimentação super variada. Tem estação de salada, comida japonesa, massas, hamburgeria, sanduíches, ceviche, arroz, frango, batatas recheadas, cafeteria e sorvete. Um almoço para duas pessoas fica em média 150 pesos, algo como 10 dólares! Então se quiser economizar na comida durante o dia, lá é o lugar certo.

Como contei, não tem muito o que fazer em Cancun durante o dia… Passamos boa parte na piscina do hotel já que iriamos ficar mais uma semana em Playa del Carmen, e de lá ir aos passeios mais famosos como X Caret, Tulum, Cozumel, Chichen Itza e etc. Perto do nosso hotel estava o La Isla, um dos shoppings mais chiques da cidade. Tem boas lojas (Tiffany, BCBG, Louis Vuitton, Coach, Zara – pequena e ruim – Diesel, Prada, a gigante mexicana Liverpool – uma loja de departamentos que vende grifes e não grifes – e terá uma Sephora em breve) mas achei tudo absurdamente caro – oi dólar – e estava bem vazio! Nem fiquei lá muito tempo…

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Shopping La Isla, bem perto dos hotéis da Zona Hotelera. (Foto: Reprodução)

Durante nossa semana em Cancun tiramos um dia para ir a famosa Isla Mujeres. Para chegar lá é bem fácil: é só ir para a Praia Tortuga e comprar o ticket do ferry (US$15 ida e volta). Claro que tem um monte de barraquinhas vendendo vários passeios mas como não queríamos cair em nenhum programa pega turista, pagamos só o transporte mesmo. O ferry é grande e tem um mariachi que faz um show durante a travessia. O da ida era bem normalzinho mas o mariachi da volta era loco loco loco hahahah (fiz um vídeo muito negraçado, clique AQUI). Lá em Isla Mujeres muita gente aluga um carrinho de golf para passear pela cidade mas novamente fomos contra o que todo mundo faz e partimos em busca de uma praia tranquila e com mar calmo para relaxar. No caminho, muito artesanato e dá para pechinchar MUITO! Apesar de não ter comprado nada (o concierge do hotel me aconselhou a comprar artesanato em Chichen Itza, pois tudo vinha de lá), várias vezes parei para admirar as lindas caveiras mexicanas, os sombreros e as máscaras de luta livre mexicana. Se livrar dos vendedores é uma arte hein? Eles fazem de TUDO para você comprar.

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Alguém já assistiu Nacho Libre? hahaha

Ficamos numa praia em Punta Norte, são várias e escolhemos uma mais afastada e tranquila. Acho que esse dia foi o que mais relaxei! Tomei mojitos e nadei naquele mar calmo e cristalino, que era o que eu mais queria… Até então era a praia mais bonita que tinha visto. Além de bonita, muito barata! Escolhemos o bar Zazil Ha, um loungezinho gostoso e pagamos cerca de 200 pesos (uns 14 dólares) para ficar naquelas espreguiçadeiras duplas com guarda sol e um garçon indo de tempos em tempos checar se estávamos bem. Ô se tava… O único problema é que eles não fornecem toalhas, então tivemos que nos contentar com uma mini toalha que eu carreguei do hotel. A comida também era muito boa: pedimos um peixe mediterrâneo que estava maravilhoso. Muito me indicaram nadar com golfinhos quando fosse para Isla Mujeres mas além de caro (150 dólares por pessoa, quase 500 reais cada um) não vejo muita graça nisso. Fico com dó dos bichos…

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O ferry para Isla Mujeres (reparem a cor do mar!)

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Isla Mujeres (paraíso)

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Pode ficar aqui?

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Relax total no Zazil Ha!

Depois de visitar Isla Mujeres, nos restava ficar curtindo o hotel.

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O que também não era nada mal rs.

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Rolava uma praia, mas nada de entrar no mar, muito bravo!

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E taca-lhe guacamole com cerveja na beira da piscina.

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Mais um look made in Cancun: body Cia Marítima, short Riachuelo, alpargata Arezzo.

Fomos visitar algumas praias perto do hotel e uma das mais famosas é a Playa Delfines, ontem tem aquele escrito grande Cancun que todo mundo tira foto. A praia é bonita, mas confesso que ainda esperava mais (e sim, eu teria mais, muito mais).

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Playa Delfines

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Tem um mirante bem bacana para fazer fotos bonitas.

Todos os dias rolava um mini stress para ir pra CocoBongo. TODO MUNDO falava que tinha que ir, que era o máximo, imperdível mas ou estávamos cansados, ou simplesmente ficávamos com dó de pagar os US$140 da área VIP. Sim, da VIP e não por metideza mas muitas leitoras me avisaram que na pista mal dava para dançar, não dava para aproveitar o lugar e era quase um pesadelo. Além disso, algumas amigas tinham me avisado que na área VIP era mais tranquilo para casais. Ok, eu queria evitar minhas voadoras então só iria se fosse de VIP. A entrada normal custa US$ 75 e o dobro na VIPona, as duas com open bar de bebida nacional até as 3 e meia da manhã. No último dia de Cancún resolvemos finalmente ir, mas nos deparamos com outro problema: chegamos meia noite e já não havia mais entradas. O horário para chegar nessa balada é por volta de 10 da noite! São uns 20 shows que começam por volta de 23h e acabam as 3 da manhã. As outras baladas (é uma esquina cheia de danceterias) estavam LOTADAS, daqueles mesmos adolescentes loucos. Eu que não ia né?

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Noite em Cancun

E se for para indicar um restaurante em Cancun, indico o Sasi Thai! Um thailandes delícia que fica no hotel Casa Magna (o que estávamos hospedados)! Fomos sem pretensão nenhuma mas o atendimento foi tão bom e a comida tão gostosa, além de um ambiente lindo, que queria ter descoberto esse lugar antes!

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Mojito, por supuesto!

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Meu prato e que esqueci o nome, mas eram vegetais com  macarrão de arroz e carninha (muito bom!)

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E o Rafa foi de porco com arroz (em nome chique, claro)

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E mais um look! Vestido Isbella por Isabela Giobbi, sandália Arezzo (não levem salto fino, anabela já tá ok! E só uma…) e bolsa Arezzo.

  • Cancun é legal, achei bonito mas bem mais ¨cidade¨ do que eu imaginava. É praticamente uma mini Miami! Para quem ficar só lá, aconselho fortemente ficar num hotel all inclusive, e um bem bom com ótima piscina, pois as atrações na cidade durante o dia são bem limitadas. Quem for curtir as redondezas e visitar outros lugares, porém voltando para Cancun todos os dias, não precisa de all inclusive. No nosso caso, ainda teríamos mais 6 dias em Playa del Carmen, onde faríamos todos os passeios possíveis. Estou doida para contar de lá… Aguardem o próximo post!
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Dica da Leitora Trip
27 dez 2014, 54 comentários

Dica da Leitora Trip: Cancun!

Essa DDL Trip MUITO me interessa! Estou com passagem marcada para março e ansiosa para conhecer esse paraíso. Quem nos ajuda hoje com dicas de lá é a Mônica:

¨Oi, Constanza!

Adoro o blog! Não participo ativamente, mas leio diariamente! Hehe! Outro dia vi que você pediu dicas sobre Cancún e logo me animei! Acabei de voltar de lá! Éramos cinco pessoas, eu e meu marido, mais um casal e uma amiga avulsa! Programamos a viagem por uns 2 anos, até que fomos em novembro! Ficamos do dia 27/11 ao dia 04/12, foi MARA!

SOBRE O CÂMBIO: A moeda oficial é o peso mexicano, mas o dólar americano é usado numa boa. Afinal, Cancún parece mesmo uma extensão da Flórida. Nós optamos por levar dólar, apesar do câmbio. Terminei a viagem sem saber o que é melhor, porque quando eles não têm troco em dólar, te dão em peso com uma cotação que não costuma ser vantajosa.

PASSAGEM: Compramos as passagens em maio por R$1.761,05, ida e volta por pessoa, classe econômica, com as taxas, pela Copa Airlines (BH-Panamá-Cancún). Sobre a Copa: pegamos as aeronaves mais novas, com tela individual. O serviço de bordo é bom, no voo mais longo foram servidas duas refeições. Nada excepcional, mas nada intragável também. Achei a programação disponível um pouco restrita, mas vou muito ao cinema, então já tinha assistido a todos os filmes do catálogo.

CONEXÃO NO PANAMÁ: Escolhemos um voo com o menor tempo de conexão, porque pesquisamos antes e achamos que para valer a pena fazer compras no Panamá, seria necessário passar um dia por lá. Explico: existem os shoppings (um inclusive em frente ao aeroporto) e o free shop, mas dizem que o bom mesmo é a Zona Libre de Colón, tipo um bairro sem imposto. Como não fomos para fazer compras, optamos por fazer a menor conexão. Apesar disso, claro que as mulheres do grupo foram saracotear pelas lojinhas do free shop. Conclusão: não perca seu tempo. Perfumes, cosméticos e makes são mais baratos em Cancún. Se está a procura de algum eletrônico, pode ser… Mas pesquise antes. Dica de site sobre compras no Panamá neste link.

HOTEL: A regra em Cancún são os resorts all inclusive e nós não fugimos dela. Até tentamos, mas ao pesquisar, vimos que financeiramente não valia a pena abrir mão do all inclusive. Escolhemos o The Royal Sands. Eu e meu marido ficamos no quarto mais simples, que já é bem grande: duas camas de casal (que achei um pouco pequenas, a nossa aqui é queen), varanda, mini cozinha, closet e banheiro. O hotel conta com duas áreas de piscina gigantes, quadras, dois restaurantes (além de outros três externos e da facilidade de você poder frequentar e usufruir do all inclusive dos outros hotéis da rede), empréstimo de artigos esportivos, supermercado interno e mais um monte de facilidades. O atendimento foi excepcional; aliás, amei os mexicanos! Todos muito alegres e simpáticos! Pagamos US$1.397,70 por 7 diárias com as taxas.

11_29_Área externa hotel 11_29_Vista do quarto do hotel

TRASLADO AEROPORTO-HOTEL: Como éramos cinco, decidimos alugar dois carros básicos (ficava mais barato que um utilitário), devolver um no dia seguinte e ficar com o outro mais um dia para irmos ao Xcaret (tipo um parque aquático, falarei dele mais abaixo). Existem shuttles, táxis e alguns hotéis disponibilizam traslados, mas achamos que essa era a melhor opção para gente. Foi 25 dólares a diária sem o seguro opcional: fique atento, pois o seguro básico não inclui reboque caso o carro tenha algum problema mecânico e danos acidentais (quebra de vidro, riscos, etc), isso é um adicional cobrado a parte (uns 15 dólares).

PROGRAMAÇÃO: É aquela estória… você paga para ter bebida e comida a vontade, tem uma super área de lazer a disposição e acaba ficando o dia todo pelo hotel. Para não deixarmos de aproveitar a cidade e nem o resort, dividimos o tempo meio a meio: 3 dias no hotel e 3 dias fazendo passeios. Ficou assim:

27/11 – Chegamos à noite, exaustos, e os restaurantes do hotel já tinham fechado a cozinha, só o serviço de quarto estava funcionando e usamos ele mesmo para matar a fome.

28/11 – Xcaret – como eu disse, é tipo um parque aquático. É enorme e não dá tempo de ver e fazer tudo em um dia (mas não acho que justifique dois dias de parque). Chegamos por volta das 10hs da manhã (tarde, chegue mais cedo) e saímos umas 20hs (depois do show temático). Compramos o ingresso que dá direito a usar os lockers e com almoço incluído. Os armários são indispensáveis, porque não dá para carregar a mochila para lá e para cá e nem deixá-la em algum lugar antes de fazer as atividades. Eles vendem um protetor solar que dizem ser específico para não poluir a água, mas achamos balela. Usamos os nossos mesmo sem problemas. Impressão geral: curti! Gostei de nadar no rio subterrâneo (fiz o misto, meio aberto e meio fechado. Tem um todo fechado e outro todo aberto. Não vá de óculos! Perdi os meus!) e de assistir ao show noturno. O almoço foi num self service que não amei, mas era o que tinha, então beleza. Não deu tempo de alugar o snorkel e não quisemos nadar com os golfinhos lá (atividade paga à parte). Existem mais umas cinco opções de parques desse tipo em Cancún. Ficamos entre o Xcaret e o Xplor, mas optamos pelo primeiro, porque não somos fãs de aventura (o Xplor parece ter muitas atividades com emoção, tipo tirolesas e etc). Custo: se não me engano, 129 dólares por pessoa.

11_28_Xcaret área snokel

11_28_Xcaret rio

29/11 – Dia todo no resort. Vou aproveitar para falar um pouco sobre o hotel. Gostei bastante da comida da rede Royal (os drinks ficaram a desejar, tava esperando coisas coloridas em copos grandes, decorados com sombrinhas… Aiai… É tudo num estilo mais básico, com gosto duvidoso – pra mim, parecia remédio). Mas comparando com minha outra experiência de all inclusive (Iberostar Praia do Forte), achei esse bem melhor! As reservas só podem ser feitas no dia, o que é ótimo, pois você não corre o risco de não conseguir lugar justo naquele restaurante que tanto queria ir. O café da manhã é quase um almoço para gente, bem estio americano, mas dá para salvar umas frutinhas, um queijinho branco e tal. Nas áreas externas, tudo show! Único porém: apesar de haver um aviso sobre a proibição de reservar as cadeiras e espreguiçadeiras da piscina e da praia, a galera coloca a toalha na maior… Mas como não estava cheio, não tivemos maiores problemas. A praia onde ficamos tem um mar bem bravo, foi bandeirinha vermelha e salva vidas apitando todos os dias. Me parece que o mar tipo piscininha só rola no início da península, até o Km 8, por aí. Esse trecho da zona hoteleira foi o primeiro a ser construído, na década de 70. Então, salvo os hotéis que passaram por reforma, essa parte é mais velhinha. Fica a dica na hora de escolher onde se hospedar. Nós estávamos no Km 12/13, próximo ao shopping Luxury Avenue. Neste dia, fomos jantar em um restaurante da rede Royal, o Capitan’s Cove, especializado em frutos do mar. Pelas resenhas que li sobre ele depois, a vista da varanda é linda e vale a pena ir para assistir ao pôr-do-sol. Fomos a noite, não vimos nada disso! Mas a comida estava gostosa, nota 8.

30/11 – Isla mujeres: pegamos o ferry e chegando lá, alugamos um carrinho de golf para nos locomovermos (uma piada! Mas valeu a pena pela diversão! Não tem jeito de atravessar com o carro, então era isso ou alugar uma moto ou um carro. Pagamos 40 dólares para devolver o carrinho até às 17hs). Passamos apenas o dia lá e como queríamos nadar com os golfinhos, ficamos praticamente o tempo todo no Dolphin Discovery, que é um complexo onde se pode pagar para interagir com os golfinhos. São três pacotes, cada um com uma lista de atividades que se pode fazer. Escolhemos o mais completo, com direito à área vip (com piscina de borda infinita exclusiva e direito a almoço em dois restaurantes com comida mexicana e internacional. Nota 6 para comida.) Pagamos 99 dólares (rolou desconto para os brazucas chorões) mais 56,61 dólares pelo cd com as fotos! Isso aí! Não pode ir até a área dos golfinhos com a máquina. Quer foto? Compre o cd. Mas eu AMEI!!!! É verdade que dá um pouco de pena dos bichinhos, mas eles têm vários certificados e dizem que os animais que estão lá são muito bem tratados e, ou nasceram em cativeiro, ou foram resgatados de situações de risco – machucados, mal tratados, etc. Os golfinhos são super treinados e incrivelmente dóceis. Têm também leões-marinhos e peixes-bois, mas fiquei só com os golfinhos mesmo. Saímos de lá por volta das 15:30 e fomos passear nas lojinhas. Rola tipo uma feirinha com muitos artesanatos! Dá para garimpar lembrancinhas! Voltamos no penúltimo ferry, das 16:30 (19 dólares ida e volta). Chegamos em Cancún e fomos ao shopping La Isla. Atenção mulheres! Vale procurar a UltraFemme para comprar perfumes, makes e cosméticos. Tem muitas opções e sempre rola um descontinho! Uma pequena observação: nada supera os EUA no quesito preço. Minhas compras ficaram restritas a imãs de geladeira (coleciono das viagens), tequila, perfumes e reposição dos meu Cliniques para rosto. Voltamos bem tarde para o hotel e ficamos no bar de lá mesmo.

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01/12 – Resort de novo! Piscinando all day! À tarde, pegamos bicicletas no hotel (eles tinham para emprestar, inclusive com colete e capacete, muito lindos! SQN…) e fomos pedalando até o letreiro Cancún, para tirar umas fotinhos, coisa de turista! À noite, jantamos no outro restaurante do Royal, o Hacienda Sisal, especializado em comida mexicana. Amo!! Nota 9. Fechamos a noite na boate Cocobongo. Nos divertimos horrores! Muito legal! Ficamos na pista, com bebida incluída. Estava cheio, mas não lotado, e conseguimos ser servidos numa boa pelo garçom (sem pagar propina – gorjeta). Durante a noite rolam vários shows temáticos, tipo uns covers, mas tudo muito bem feito. Cuidado se te chamarem para dançar num pedestal lá no alto: eles soltam um vento por baixo da saia da mulherada e aí já viu, né?! Preço: 65 dólares por pessoa, pista com bebida incluída.

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02/12 – Tentamos passar o dia no outro resort da rede Royal, o Royal Cancun, que fica no trecho de praia calminha. Mas choveu o dia todo e acabamos indo para o shopping La Isla de novo. À noite, jantamos no El Conquistador. Um restaurante que fica dentro do The Royal Islander. Disparado o melhor restaurante! Nota 10! Serviço a la carte, ambiente mais sofisticado com música ao vivo e comida divina! Dica: homens devem ir de calça, trajes informais não são permitidos.

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03/12 – Chichén Itzá – Fechamos esse pacote com uma empresa em Cancún, mas não recomendo porque fiquei muito decepcionada com o guia que nos acompanhou no complexo arquitetônico. Nos disseram que o cara era fera, que falava português e tal, mas achei as explicações dele muito superficiais. Qualquer programa sobre Chichén Itzá do National Geographic supera o que ele nos disse. Mas enfim… Pegaram a gente no hotel às 7:40 da manhã e “devolveram” às 19hs. São umas 2:30 de viagem. Eu queria muito conhecer, então achei que valeu a pena poder ver de perto essas ruínas tão antigas e cheias de história. Se não tiver água incluída no seu passeio, leve, porque o sol castiga! Rola uma feirinha de artesanato lá também, pode deixar para comprar suas lembrancinhas ao final. Saindo de lá fomos ao Cenote Ikil (é um poço natural, como se fosse uma gruta), onde pudemos nadar e almoçar. Depois fomos a uma fábrica de tequila e fechamos o passeio com uma visita à Valladolid, cidadezinha histórica com forte descendência Maya. Pagamos 89 dólares por pessoa, incluindo almoço, todas as entradas e água!

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04/12 – dia de voltar! Ficamos o dia no hotel, almoçamos por lá e às 13hs fomos para o aeroporto (pagamos 7 dólares por pessoa por esse translado). Dica final! Assim como em alguns países da América do Sul, o México tem a política do taxback, que nada mais é que a devolução do imposto que você pagou nas suas compras. Para fazer isso, peça a nota específica na loja (desde de que o valor da compra seja superior a 100 dólares) e leve todas as notas, seu cartão de embarque, passaporte e cartão de crédito (o mesmo utilizado nas compras) no guichê do aeroporto (tem guichê no La Isla também). São devolvidos 65% dos 16% de IVA cobrados, tudo estornado no seu cartão em até 40 dias. Não inclui comida, bebida e algumas outras coisas. Já fiz isso no Uruguai e deu super certo! Fizemos de novo lá sem problemas!

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É isso! Espero que ajude, adorei escrever sobre a viagem! Beijos e sucesso sempre!

  • Mônica AMEI AMEI AMEI seu email! E adorei a forma que você escreveu, tudo explicadinho! Muito obrigada por ser tão caprichosa e detalhista. Com certeza seguirei muitas das suas dicas! 
  • E quem tiver mais dicas de Cancun, fale agora ou cale-se para sempre rsrs