Oi Fufu!
Eu comecei a escrever sobre cadeiras ergonômicas no comecinho de dezembro.
E agora, como o tempo voa … Já estamos beirando março, que tal a gente falar sobre isso?
Carnaval já passou e não tem mais jeito: você vai ter que trabalhar.
Mas antes eu quero agradecer a Alessandra, dona do Sofá-sichão – e madrinha de bateria do bloco Tem Jeito Decor – que me mandou um regalo increíble!
Mas como eu sou uma pessoa muito bondoza, não vou postar imagens do que ganhei, porque qdo se ganha bebidinhas maravilhosas e chocolateSSS ( no plural ) importados é feio deixar os outro leitores tudo arrastando a bunda no chão de inveja, igual cachorro com verme, sabe?
Não, não vou colocar uma imagem vergonhosa dessas num blog elegante.
Então, eu não sei como é o lugar onde você trabalha, ou o lugar onde você mantém seus empregados. Mas o que eu sei é que pelo comum senso do brasileiro, a cadeira do chefe tem que ser… Um monstro assim:
Principalmente se você vai numa empresa com mais de 10 ou 15 anos, as pessoas vão apenas replicando a informação de que a cadeira “do patrão” tem que ser grande, fofa com o encosto alto e – de preferência – em couro. EIKE LINDEZA!
Agora vamos falar do que realmente faz a diferença numa empresa atual, ou até mesmo pra quem trabalha em casa, como a nossa musa morocha Cony.
Se você já pesquisou sobre escritórios modernos, sabe que o importante hoje é a eficiência de um trabalhador, e não quantas horas ele trabalha. Pelo menos fora do Brazeeeeel né, porque aqui continuamos cumprindo horas e batendo cartão, mesmo que não se alcance os números desejados.
Então pega a sua foto de toda honrosa e #vemkotio!
As cadeiras atuais, consideradas ergonômicas, tem alguns ajustes que as mais antigas não têm, então se você quer espantar o exú da crise vamos ver se você precisa ou não trocar seu assento:
Regulagem de altura:
Praticamente todas as cadeiras de trabalho têm, ela permite que a cadeira suba e desça fazendo com que sua perna fique na posição correta, que é com o joelho formando um ângulo de 90 graus. Não, não é pra colocar os pés na estrutura da cadeira como se você fosse um grilo-bailarino-clássico. Tampouco pode sentar em cima do pé como eu estou agora, é pra deixar ambos pés no chão (ou num descanso próprio) e o joelho em ângulo reto.
Vamos seguir com as regulagens, pra você saber como comprar sua cadeira… braços!
Os braços de uma boa cadeira, devem ter regulagem de altura, para que você não force os ombro para cima, feito um boneco de Olinda, criando uma tensão desnecessária nessa região.
Os braços além da altura, também podem mudar de angulação assim como afastarem-se acomodando pessoas de maior ou menor largura.
As cadeiras top de linha por exemplo, chegam a ajustar 8 polegadas – cerca de 20 centímetros – para acomodar pessoas de todos os tamanhos.
Inclinação e posições de digitação e relax.
Você sabia que mesmo quando estamos “parados, concentrados no trabalho” nos movimentamos 53 vezes por minuto?
Por isso que é importante que o objeto que te “segura” neste momento esteja a seu favor. Aquele ” balanço” que a cadeira tem, ajuda nesses momento, quando seu corpo precisa estar apoiado sim, mas livre para fazer movimentos que nós nem percebemos.
Pouco comum nos produtos nacionais, a posição de digitador é uma função muito comum nas opções de fornecedores americanos e europeus, onde a cadeira fica levemente “empinadinha” pra frente, é super sutil mas, traz maior conforto pra quem vai escrever muito.
Apoio lombar…
Ele pode ser ativo ou passivo (ui!)
Parece assustador, não parece? O apoio lombar é uma “protuberância” que fica na região lombar. ela apóia toda essa área, para que sua coluna não se deforme. Na verdade é um apoio pélvico. Quando ela é apenas formada pelo encosto da cadeira, chamamos de passivo veja a cadeira Sayl:
Seu encosto é maleável, mas tem diferentes tensões e um desenho que já cria a protuberância que te dá aquela encoxada.
E quando é um acessório independente do encosto, mas que o transforma – chamamos ele de ativo. Na cadeira Aeron, está disponível o PostureFit, que é essa peça em azul:
Agora, um plus das cadeiras:
As cadeiras em tela tensionada, ou polímero flexível.
Você, que assiste a Gluóbo, já viu essa cadeira:
Todo o setor jornalístico coloca o popozão nelas pra nos dizer: BOUA NOITÊ.
O chato do Jô Soares inclusive usa uma dessa, e no Brasil ela foi apelidada de “cadeira do Jô”. Perceberam que ela não parece ter espuma?
Realmente ela praticamente não tem nenhuma espuma, a vantagem disso é que o ar toca seu corpo. Enquanto uma cadeira com espuma e tecido eleva a temperatura entre 11 e 13 graus, uma cadeira tensionada ou em polímero flexível eleva no máximo 3,5 graus. Sem contar que a espuma tem uma resistência contra seu corpo, que a tela não tem, então mais uma vez, a eficiência é um reflexo do conforto.
Mas tio, que que é polímero flexível?
Prástico! Na verdade, um super plástico. Ele acompanha seu corpo e tem um apelo estético incrível. Desculpe, não sei ser imparcial.
Profundidade de assento:
Como pessoas tem diferentes medidas de coxa, adivinha só: Algum abençoado inventou o ajuste de profundidade do assento, pois a cadeira não deve encostar na sua panturrilha quando você coloca suas costas corretamente lá atrás no encosto. SE suas batata-da-perna (eike coloquial) ficarem encostando ali a circulação sanguínea será prejudicada, causando cansaço e dores.
Essa cadeira veRRRRde, que eu acho linda aliás, é a Embody. Ela tem um sistema de suspensão um pouco diferente das outras cadeiras com tela tensionada, são molas independentes que fazem o serviço sujo e mantém a estética do tecido, e as vantagens da tela.:
Um último item porém, pra transformar sua performance não faz parte da cadeira, mas está diretamente ligada a ela: Suporte para o monitor:
A posição correta para o monitor, é: O centro da tela na altura dos seus olhos. Só isso.
Mas esse acessório não deve ser fixo. Esqueça usar a caixa no seu Loubutin pra erguer a tela. lembra que eu falei que nos movimentamos 53 vezes por minuto? Então, seu monitor tem que ir junto.
A terra brasilis precisa aprender que não só o patrão precisa de uma boa cadeira. desde a recepcionista, passando pelo telemarketing (estes geralmente negligenciados) precisam de material que os ampare, os estimulem a ser eficientes, e acima de tudo, preservem sua saúde.
Preço não pode ser o fator decisivo pra escolha dos móveis.
Complexo não é?
Vamos tomar um cafézin antes de terminar…
Esse post não teve muita passagem engraçadinha, mas é estranho fazer piada com saúde. Tem muito fisioterapeuta e ortopedista prescrevendo estas cadeiras. Ao mesmo tempo que quando eu recebo um cliente falando que o médico dele indicou X cadeira – geralmente a Aeron, é triste porque a pessoa teve que ficar com a saúde arruinada pra só então tirar o escorpião do bolso e investir em algo que usa tanto.
Resumão numa imagem, os principais pontos para uma boa escolha de cadeira:
Eu utilizei muito exemplos e a grande maioria deles foram da Herman Miller. É uma empresa americana,que foca na ergonomia e na sustentabilidade acima de tudo. Este não é um post publieditorial, porque nem eu e nem a patroa ganhamos nada, mas usei os dados por ter afinidade com os produtos da marca, já que é uma das quais eu represento no Paraná.
#orçamentosviaemail HAHAHAHA
Um dos pontos mais loucos que a Herman usa pra mostrar o quanto eles são focados na “malemolência” das cadeiras é o campeonato de hockey de Aeron. Não, vc não leu errado. Veja isso:
Loucura né?
Então quem tiver alguma dúvida, pede aí nos comentários, vamos nós todos aprender mais sentar melhor.
Agradeço o amor de vcs no Instagram e no SnapChat, estão quase fazendo de mim um homem de lata com coração de verdade. Eu estou lá sempre reclamando e a Cony embelezando nossas vidas. Somos @Futilish e @tiolelofoz em ambas as redes.
As fotos utilizadas nos posts são coletadas na internet, e só apareceram aqui porque eu gostei, então, parabéns pra você que fez. Respeito muito seu trabalho e os créditos são seus. Se te incomodar a divulgação aqui, mande um email e eu substituo. BêXos.